O Brasil fechou o ano passado com o maior saldo de emprego com carteira assinada em números absolutos desde 2013. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de dezembro mostram que houve a geração de 644.079 novas vagas no país em 2019, o que significa 115 mil postos a mais do que o registrado em 2018.
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Com esse resultado, o número de empregos com carteira assinada chegou a 39 milhões no primeiro ano do governo Bolsonaro, enquanto em 2018, o número tinha ficado em 38,4 milhões.
De acordo com o Caged, todos os setores da economia tiveram saldo positivo no ano passado. O destaque ficou com a área de Serviços, que criou 382.525 novos postos. Em seguida veio o Comércio, com 145.473 novas vagas, e a Construção Civil com 71.115 postos.
Já a Administração Pública (+822), a Extrativa Mineral (+5.005) e o Serviço Industrial de Utilidade Pública (+6.430) foram os setores com resultados mais fracos.
Entre as regiões, a que teve o melhor desempenho foi a Sudeste, com a criação de 318.219 vagas. Na região Sul, houve abertura de 143.273 postos; no Nordeste, 76.561; no Centro-Oeste, 73.450; e no Norte, 32.576. Considerando a variação relativa do estoque de empregos, as regiões com melhores desempenhos foram Centro-Oeste, que cresceu 2,30%; Sul (+2,01%); Norte (+1,82%); Sudeste (+1,59%) e Nordeste (+1,21%).
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Em 2019, o saldo também foi positivo para todas as unidades da federação, com destaque para São Paulo com a geração de 184.133 novos postos, Minas Gerais, com 97.720, e Santa Catarina, com 71.406.
Houve aumento real também nos salários. No ano, o salário médio de admissão nacional foi de R$ 1.626,06 e o salário médio de desligamento foi de R$ 1.791,97. Em termos reais (mediante deflacionamento pelo INPC), registrou-se crescimento de 0,63% para o salário médio de admissão e de 0,7% para o salário de desligamento, na comparação com novembro do ano passado.
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