No México o problema foi uma greve no setor de educação. Aos professores e servidores que insistiram em continuar a trabalhar reservou-se uma sessão pública de humilhações que incluiu cortar-lhes os cabelos – sim, deixá-los carecas! Também este episódio foi provado com filmagens. No Reino Unido socorristas a poucas centenas de metros de um ser humano vítima de ataque cardíaco se recusaram a atendê-lo por estarem “no gozo de intervalo”, malgrado saberem que a ambulância mais próxima estava a uns 25 km de distância. A vítima do infarto morreu.Na Rússia uma grande empresa ofereceu um bônus às funcionárias que fossem trabalhar com saias bastante curtas. No Japão, 11,1% das empresas exigem das mulheres que trabalhem de salto alto. Diversas proíbem que usem óculos.
Leia também
O episódio seguinte vem da tão civilizada Suíça. Um dos maiores e mais respeitáveis conglomerados financeiros daquele país definiu que suas funcionárias deveriam utilizar roupas íntimas de cor vermelha, que contrastem com as blusas brancas do uniforme.
Finalizo em Israel, país notadamente religioso, onde uma empresa aérea estabeleceu que as comissárias deveriam usar saltos altos até o momento da decolagem da aeronave.
É estranho. Os milênios vão se passando e a humanidade ainda insiste em transformar locais de trabalho em campos de guerra!
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para redacao@congressoemfoco.com.br.