O presidente Jair Bolsonaro comentou nesta terça (12) a prisão, durante a Operação Lume, dos suspeitos de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.
“Espero que realmente a apuração tenha chegado de fato, aos executores e a quem mandou matar”, afirmou no Palácio do Planalto.
Foram presos no início da manhã o policial militar reformado Ronnie Lessa, apontado como autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson, e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, condutor do carro onde eles estavam no momento do crime.
O presidente disse que não conhecia a vereadora Marielle Franco até a morte dela, que foi repercutida internacionalmente. “Eu conheci a Marielle depois que ela foi assassinada. Não conhecia antes, apesar de ela ter sido vereadora lá junto com meu filho [Carlos Bolsonaro] lá no Rio de Janeiro”. E completou: “E também estou interessado em saber quem mandou me matar”. Bolsonaro foi vítima de uma facada em setembro do ano passado, durante um ato de campanha em Juíz de Fora.
A Polícia do Rio de Janeiro e o Ministério Público afirmaram, em coletivas à imprensa, que ainda não é possível afirmar que o crime contra a vereadora foi encomendado. Contudo, para Bolsonaro, “é possível que tenha um mandante”. O presidente disse ainda acreditar nas investigações: “Não existe crime impossível, coisa rara”.
Questionado sobre uma foto que circula na internet em que aparece ao lado de um dos presos nesta manhã, o ex-policial Élcio de Queiroz, o presidente disse que isso não é novidade. “Tenho foto com milhares de policiais civis e militares no Brasil todo”.
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