O ex-deputado federal Índio da Costa (RJ) foi preso nesta sexta-feira (6) pela Polícia Federal. Ele mais oito pessoas são alvos de mandado de prisão preventiva por formar organização criminosa que atuava junto ao Correios. Atualmente sem partido, o ex-deputado teve passagens pelo PTB, pelo DEM e pelo PSD. Em 2010 ganhou projeção nacional ao relatar na Câmara o projeto de lei da Ficha Limpa, que proíbe condenados pela Justiça de se candidatarem a cargos públicos.
No mesmo ano, Índio concorreu como vice na chapa de José Serra (PSDB) à Presidência da República. Em 2018, ele disputou a eleição para governador do Rio de Janeiro. Ficou apenas na sexta colocação, com 455 mil votos.
De acordo com PF, aproximadamente 110 policiais federais cumpriram nove mandados de prisão preventiva e 19 mandados de busca e apreensão na capital do Rio de Janeiro; dois mandados de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão no estado de São Paulo (municípios de Tamboré, Cotia, Bauru e São Caetano); além de um mandado de prisão temporária e um mandado de busca em Minas Gerais (Belo Horizonte), todos expedidos pela 7ª Vara Federal de Florianópolis (SC).
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Para recuperar os prejuízos causados aos Correios, foram determinados bloqueios de contas bancárias e a apreensão de bens móveis e imóveis, incluídos carros de luxo e duas embarcações, sendo uma delas um iate avaliado em R$ 3 milhões.
Com as medidas, espera-se que seja bloqueado R$ 40 milhões dos investigados.