O engenheiro indiano Arnav Kapur, estudante do Media Lab do Massachusetts Institute of Technology (MIT), afirma que os computadores vão ficar tão pequenos que vão sumir em nossos corpos. Tanto que ele apresentou um protótipo em forma de adesivo capaz de ler sinais neurais. O dispositivo de inteligência artificial fica atrás da orelha e responde a perguntas que fazemos com o cérebro, sem usar a voz. Essa tecnologia, além de trazer facilidades para todos, é uma maneira de ajudar aqueles que não conseguem se comunicar com voz.
Esse tipo de invenção desperta em nós questionamentos em relação ao futuro da tecnologia e a influência dela em nossas vidas. O celular sempre em mãos trouxe dependência tecnológica, aceleração de mudanças e também muita independência com as facilidades que proporciona. Aonde chegaremos com dispositivos fixos ou implantados no corpo? Essa possibilidade não é mais ficção científica.
Game of Thrones: domínio real e virtual
A última temporada de Game Of Thrones, série que entrou na história de produções para canais de TV, estreou no dia 14 conquistando números impressionantes nas redes brasileiras: foram 5 milhões de tuítes, fazendo com que o episódio fosse o mais comentado da história da série até então, segundo o próprio Twitter.
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O fato demonstra que a “segunda tela” – quando o conteúdo da TV extrapola seu meio e vai ser debatido nas redes sociais – ainda tem força, apesar da aposta de emissoras na produção de conteúdos que vêm sendo lançados primeiro em plataformas de streaming.
O pico de comentários aconteceu logo após o fim da transmissão do primeiro episódio, às 23h, com o segundo horário mais movimentado durante a exibição, entre 22h e 23h. Na manhã seguinte à estreia, 18 dos 19 temas em destaque na plataforma ainda eram relacionados à série.
PublicidadeNarração interativa: o futuro das plataformas on-line?
Nos anos 1990, a TV brasileira tinha um programa que contava com a interação do público, por telefone, para decidir o final da história. No final do ano passado, a gigante de streaming Netflix lançou conteúdo que também permitia ao público alterar a história de acordo com sua vontade. Chegou a vez do YouTube e do Walmart.
Segundo a Bloomberg, a plataforma de vídeos já tem uma equipe dedicada ao desenvolvimento de conteúdo interativo. Contudo, não se sabe, ainda, como ele será. A expectativa é que haja investimento em programas gravados ao vivo, que serão “dirigidos” pelo público.
Em relação ao Walmart, a empresa assinou uma joint venture com a Eko, desenvolvedora de conteúdo de vídeo interativo, para atrair compradores e aumentar o engajamento dos clientes. O investimento no empreendimento é de 250 milhões de dólares, de acordo com a Reuters.
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