Rodolfo Torres
Sócio do empresário Marcos Valério, apontado como operador do mensalão, o advogado Rogério Lanza Tolentino ingressou com um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo o trancamento da ação penal na qual ele responde por falsidade ideológica.
Tolentino é um dos 39 réus no STF do caso do mensalão, suposto pagamento feito pelo governo Lula a parlamentares para que votassem de acordo com orientações do governo.
“A denúncia da PGR [Procuradoria Geral da República] contra Rogério Tolentino diz respeito a um empréstimo de R$ 10 milhões feito junto ao Banco BMG pela empresa Rogério Lanza Tolentino e Associados. Segundo a PGR, o empréstimo seria simulado devido à falta de avalistas e garantias que pudessem sustentar a operação, o que configuraria supostamente crime de falsidade ideológica”, explica o site do STF.
Por sua vez, a defesa de Tolentino destaca que a denúncia não cita a existência de um título de R$ 10 milhões e que o laudo da Polícia Federal atesta que o empréstimo “não foi simulado e que estava acobertado por garantias de suficiência e liquidez”.
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