O subprocurador Augusto Aras voltou ao Congresso Nacional nesta sexta-feira (13) para continuar conversando com os senadores que precisam aprovar sua indicação para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele já esteve com mais de 30 senadores e, em uma das raras vezes em que falou com a imprensa, revelou estar sendo bem recebido pelos parlamentares.
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“Os senadores são sempre muito generosos em me escutar, escutar as minhas apresentações e meus pontos de vista”, afirmou Aras, que disse estar apresentando aos parlamentares a visão do Ministério Público moderno que ele pensa ser conveniente para o Brasil.
O subprocurador, contudo, não deu detalhes sobre a modernização que julga ser adequada para o Ministério Público. Ele também evitou as perguntas sobre a Lava-Jato, alegando que só pode tomar qualquer decisão pertinente à PGR depois que for aprovado pelo Senado. A ideia de Aras é responder perguntas de mérito apenas na sabatina à qual será submetido no Senado.
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“Enquanto isso, sou um humilde candidato que se apresenta ao Senado Federal e humildemente espera o julgamento da CCJ e do plenário”, finalizou Augusto Aras, ao sair do gabinete do líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e se encaminhar para o gabinete do senadores escolhido para relatar a sua indicação – Eduardo Braga (MDB-AM).
Mais cedo, tanto Randolfe quanto Braga confirmaram que, apesar de algumas posturas de Aras serem questionadas por parte da oposição, a indicação do subprocurador deve ser aprovada pelo Senado. A expectativa é que Braga entregue um parecer favorável à indicação já no início da próxima semana, permitindo que a sabatina e a votação de Aras ocorram em breve. O esperado é que este processo se estenda até o próximo dia 26.
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