Um piloto da Varig acionou na manhã de hoje (4), por engano, um alarme de seqüestro num vôo que saiu de São Paulo com destino ao aeroporto de Salvador. A Polícia Federal foi acionada e esperou a aeronave na pista do aeroporto da capital baiana.
O Comando da Aeronáutica negou que o alarme falso tenha causado qualquer transtorno no aeroporto de Salvador.
De acordo com o comando, a Polícia Federal foi acionada devido à gravidade do comunicado da aeronave, que indica "interferência ilícita" no avião, código utilizado em ocasições de seqüestro. Segundo a aeronáutica, o aviso foi enviado ao controlador de vôo, que acionou a polícia e a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).
A PF informou que com a chegada da aeronave ao aeroporto de Salvado, foi constatado que não havia ocorrência de seqüestro e que o disparo do alarme foi um "mal-entendido".
Desde a última sexta-feira (3), a situação nos principais aeroportos do país foi normalizada após uma semana de atrasos e cancelamentos de vôos, conseqüência da operação-padrão dos controladores de vôo.
Varig nega alarme de seqüestro
Em nota divulgada hoje (4), a Varig negou que o alarme indicativo de seqüestro do vôo 2330, que seguiu de São Paulo a Salvador pela manhã, tenha sido acionado. Segundo a companhia aérea, não houve nenhuma falha humana ou mecânica. O piloto que comandava a aeronave trabalha na empresa há mais de 20 anos e não reportou nenhuma anormalidade. De acordo com a Varig, o vôo foi normal.
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No entanto, o Comando da Aeronáutica afirma que o piloto da aeronave disparou acidentalmente o alarme e, devido à aparente gravidade, foi preciso acionar a Polícia Federal.