A Comissão de Ética do Novo decidiu suspender temporariamente a filiação do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. A medida se baseia no artigo do estatuto do partido que prevê a suspensão “em caráter liminar, quando houver risco de dano grave e de difícil reparação à imagem e reputação do Novo”.
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A decisão do Conselho de Ética, divulgada nesta quinta-feira (31), é uma resposta ao pedido de expulsão que três integrantes do partido apresentaram contra o ministro em agosto, durante o auge das discussões sobre as queimadas da Amazônia. A suspensão vale até o julgamento final dessa denúncia, cujo prazo não foi informado pela legenda.
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Pouco antes de receber esse pedido de expulsão, o Novo já havia tentado se afastar dos posicionamentos do Ministério do Meio Ambiente e do próprio ministro, que na época era criticado pela situação da Amazônia e agora é alvo por conta do vazamento de óleo que atinge o Nordeste.
Na ocasião, o partido disse que Salles não foi indicado para o governo pelo Novo e, por isso, não representava a instituição no Executivo. “O ministro não mantém nenhum contato com o partido quanto aos seus planos, metas e objetivos para a pasta. Só temos conhecimento das suas ações quando divulgadas publicamente. Ricardo Salles é um dos 47.739 filiados ao NOVO, não participa de nenhuma atividade partidária e nem exerce qualquer cargo dentro do partido”, disse o Novo na época.
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