O inquérito policial que investiga doações do empresário Joesley Batista ao deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) será mantido em São Paulo. Foi o que determinou uma decisão da Justiça Federal de São Paulo, que negou pedido do ex-senador. Sua defesa pedia a transferência do processo para a Justiça Eleitoral, em Brasília.
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No inquérito, Aécio foi acusado pela Procuradoria Geral da República pelos crimes de corrupção passiva e obstrução da Justiça, no caso em que recebeu R$ 2 milhões do empresário durante uma reunião no Hotel Unique, na capital Paulista.
Em maio de 2018, o Supremo Tribunal Federal restringiu a abrangência do foro privilegiado e decidiu que só devem responder no STF políticos no exercício do cargo em que o crime foi cometido. No caso de Aécio, o pedido de propina ocorreu quando ele era senador, mandato que se encerrou em 2019.
O procurador Rodrigo de Grandis, responsável pelos casos relacionados a Aécio, pediu, além da manutenção do inquérito em São Paulo, a ratificação das decisões do Supremo no caso, incluindo o recebimento da denúncia mencionada.
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