Apesar de não ter disputado qualquer cargo público na eleição deste ano, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), deverá assumir um posto de destaque nesta segunda etapa da campanha presidencial e num eventual segundo governo da presidente Dilma Rousseff. Na tarde desta terça-feira (7), ele afirmou que está começando uma interlocução com o PSB de Pernambuco na tentativa de sensibilizar os socialistas mais ligados a Eduardo Campos para levar o partido a apoiar a presidente Dilma neste segundo turno.
“A população de Pernambuco não se identifica com o PSDB. Eduardo tinha identificação com Dilma e, principalmente, com Lula”, disse o governador, ao participar de ato de campanha da presidenta Dilma, em Brasília.
Jaques Wagner reconheceu que o segundo turno será difícil mas negou que o PT pretenda fazer uma campanha de ataques. “O PT não é o partido dos anjos mas também não é o partido dos marginais como eles dizem”, destacou na tentativa de empurrar para o PSDB os ataques à Marina Silva.
O governador evitou comentar se estará na composição de um segundo governo do PT, mas prometeu empenho na campanha para ampliar a votação da presidente na Bahia.
A nova composição da Câmara dos Deputados
Leia também
Como ficou a composição do Senado