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De acordo com os delatores, o ex-tesoureiro de campanhas petistas recebeu dinheiro desviado da Petrobras em contratos da Quip, formada pelas empreiteiras Queiroz Galvão, UTC e Iesa, para a construção da plataforma P-53. Representantes das três empresas teriam combinado que parte dos valores pagos pela Petrobras seria entregue em espécie para Filippi, favorecendo o comitê financeiro da campanha de reeleição de Lula, em 2006. A Quip também pagou R$ 402,9 mil à LILS Palestras em junho de 2013, de acordo com O Globo.
O valor da propina direcionada ao PT alcançou, segundo os delatores, R$ 2,4 milhões. Do total repassado ao partido entre 2010 de 2014, R$ 750 mil teriam sido pagos em espécie.
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A publicação afirma que em 2015, quando surgiram as primeiras denúncias do envolvimento de José de Filippi Jr. em propinas, o então secretário municipal de Saúde de São Paulo negou envolvimento. Na ocasião, o ex-gerente de recursos da Petrobras Pedro Barusco disse, em seu depoimento à CPI da Petrobras, que a campanha de Dilma teria recebido US$ 300 mil, dinheiro do esquema de propina da estatal, e que teriam vindo da SBM Offshore.
Filippi negou as afirmações feitas por Barusco, em seu depoimento à CPI da Petrobras. Afirmou que não conhecia Barusco e que todas as doações recebidas foram legalmente registradas no Tribunal Superior Eleitoral, e as contas aprovadas pelo TSE.
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Leia a íntegra da publicação no O Globo.