Os argumentos constam da defesa prévia protocolada na ação penal em que o ex-diretor é réu com investigados ligados às empreiteiras Camargo Corrêa e UTC. Conforme a defesa, as declarações de Costa foram essenciais para que os desvios na estatal fossem descobertos.
“A delação levada a efeito pelo dr. Paulo Roberto Costa foi verdadeira, séria, completa e está se comprovando haver sido efetiva e decisiva para o sucesso da Operação Lava Jato. A delação aqui tratada foi a primeira, foi a delação que inauguraria uma série de outras, de menor ambiência e importância, porém complementares e que demonstraram a veracidade do que havia sido afirmado e a extensão, quase inacreditável, das mazelas praticadas”, argumentou a defesa.
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O ex-diretor é réu em cinco ações penais envolvendo empreiteiras, além do processo principal que apura desvios de recursos na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
Costa também indicou aos investigadores da Lava Jato nomes de parlamentares que receberam dinheiro do esquema de corrupção na Petrobras. As denúncias devem ser feitas ainda este mês ao Supremo Tribunal Federal.
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