O número dois da Polícia Federal, o diretor-executivo Romero Menezes, foi solto na madrugada desta quarta-feira (17). Ele havia sido preso ontem pela própria PF junto com outras pessoas acusadas de advocacia administrativa, corrupção passiva privilegiada e tráfico de influência. Menezes é acusado de favorecer o irmão José Menezes, dono de uma empresa de vigilância e ligado à MMX, investigada na Operação Toque de Midas.
A decisão foi concedida pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), Jirair Aram Meguerian, na noite de ontem – ao contrário do que informou a assessoria da Polícia Federal na manhã de hoje ao Congresso em Foco.
A PF disse que soltou o delegado por volta das 0h50 de hoje, após a polícia ser comunicada da determinação judicial. Menezes sequer chegou a ir para a cadeia. A assessoria informou que, quando foi recebida a ordem de soltura, o delegado “respondia a diligências” na sede da PF em Brasília, o “Máscara Negra”.
No TRF-1, ninguém foi localizado para prestar esclarecimentos sobre os argumentos que embasaram a decisão do desembargador Jirair Meguerian. (Eduardo Militão)
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