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A decisão ocorreu no início da tarde desta terça-feira (12). Em reunião para criar a Frente Parlamentar em Defesa da Dignidade Humana e contra a Violação de Direitos, os deputados decidiram apelar ao STF para anular a sessão. Na quarta-feira (6), o encontro da CDH acabou suspenso por causa dos debates acalorados entre evangélicos e representantes de entidades Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT).
No mesmo dia, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), convocou, em plenário, a sessão para a quinta-feira. E determinou que ela fosse realizada sem a presença de público. Somente deputados, assessores e jornalistas poderiam entrar. Para o grupo de deputados contrário à eleição de Feliciano, houve desrespeito ao regimento. Para fechar a reunião, a sugestão deveria ser aprovada pelo plenário.
“O regimento é claro ao determinar que todas as reuniões são públicas, salvo deliberação em contrário. Não houve nenhuma deliberação nesse sentido”, afirmou a deputada Érika Kokay (PT-DF), uma das integrantes da comissão. Ontem (11), o Congresso em Foco mostrou que o grupo buscaria formas de anular a eleição de Feliciano. Os deputados decidiram atuar em outras frentes também.
Uma delas é questionar, em requerimento a ser enviado para a Mesa Diretora da Câmara, a proporcionalidade da comissão. Originalmente, o PSC só teria direito ao presidente e ao vice. Porém, PMDB, PSDB, PP e PTB cederam suas vagas ao partido, que acabou com cinco titulares e três suplentes. Dos 18 membros indicados até agora, 13 são pastores de igrejas evangélicas.
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