[fotografo]Roberto Stuckert Filho/PR[/fotografo]
Paulo Roberto, às costas de Dilma, Graça Foster e Sérgio Gabrielli, de frente para a presidenta, serão ouvidos pela CPI
A CPI mista da Petrobras aprovou, nesta terça-feira (3), o plano de trabalho proposto pelo relator, deputado Marco Maia (PT-RS). Cerca de 230 dos mais de 600 requerimentos apresentados foram aprovados por deputados e senadores. Entre eles, pedidos de convocação do ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Yousseff, presos em março na Operação Lava Jato da Polícia Federal. O ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró também será chamado à comissão para explicar o relatório classificado como “tecnicamente falho” pela presidenta Dilma Rousseff e que embasou a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Mais cedo, a CPI do Senado marcou para a próxima terça-feira (10) o depoimento de Paulo Roberto.
Além da negociação da refinaria, a CPI mista também se debruçará sobre outros três assuntos: denúncias de pagamento de propina a funcionários da Petrobras, superfaturamento na construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, e suspeita de falta de segurança nas plataformas da empresa.
A presidente da Petrobras, Graça Foster, e o seu antecessor, José Sérgio Gabrielli, também foram convocados pela CPI. Mas, por sugestão do relator, só irão ao Congresso depois dos depoimentos de Cerveró, Yousseff e Paulo Roberto Costa. Marco Maia argumentou que seria mais produtivo para as investigações reunir mais informações antes de ouvir Graça e Gabrielli – os dois prestaram depoimento na semana passada à CPI do Senado.
Os parlamentares decidiram, ainda, solicitar cópia dos inquéritos da Operação Lava Jato, das atas das reuniões do Conselho de Administração da Petrobras, entre outros documentos.
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