Nesses temas, na opinião dele, o “risco de retrocesso é real” em razão do perfil do novo Congresso. Um Congresso cujos campeões de votos são, em grande parte, políticos “linha-dura”, que pregam o conservadorismo moral e privilegiam a defesa da repressão contra o crime. Com muitos parentes de políticos, acentuando o peso de oligarquias. Com mais evangélicos (aumentaram para mais de 80). Menos sindicalistas (caíram para menos de 50). E com ainda maior dispersão partidária (saltou de 22 para 28 o número de partidos com assento no Legislativo).
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Para o diretor do Diap, o apoio desse Congresso será fundamental para enfrentar os atuais desafios econômicos do país. “Seja quem for o eleito [Aécio ou Dilma], vai ter que fazer um ajuste muito duro, muito drástico nas contas públicas”, afirma. Ele também fala sobre PT e corrupção e diz que, devido à experiência dos seus quadros, o PMDB continuará a ter “um papel estratégico” nos próximos quatro anos.
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