O diretório nacional do PSL, que é comandado por Luciano Bivar (PSL-PE), chamou de “tentativa de golpe ao povo brasileiro” a declaração de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) sobre uma possível volta do AI-5. Em crise com o presidente Jair Bolsonaro, o diretório disse que repudia com veemência essa e qualquer outra “manifestação antidemocrática que, de alguma forma, considere a reedição de atos autoritários”.
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“Não podemos permitir que sejam abalados pilares democráticos caros, como a tolerância, a prática de aceitar o contraditório, as críticas e o trabalho importante da imprensa, que deve ser livre, sem amarras de qualquer tipo”, diz a nota do diretório nacional do PSL, que é assinada pelo presidente nacional do partido, Luciano Bivar, com quem Bolsonaro vem travando uma briga por espaço e poder dentro do PSL.
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A nota ainda diz que “o PSL é contra qualquer iniciativa que resulte em retirada de direitos e garantias constitucionais” e ressalta que “a democracia não é negociável” no partido. “A simples lembrança de um período de restrição de liberdades é inaceitável. O Brasil demorou anos para voltar a respirar democracia e a eleger diretamente seus representantes, a um custo altíssimo, tanto para o Estado quanto para as vítimas do regime transitório”, diz o PSL.
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