A grande São Paulo chega ao 3º dia sem energia elétrica. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 537 mil domicílios ainda estão sem luz desde a última sexta-feira (11). A maioria das residências sem luz fica na capital, com um total 354 mil clientes desabastecidos. As demais se dividem entre Cotia (36,9 mil clientes), Taboão da Serra (32,7 mil clientes) e São Bernardo do Campo (28,1 mil clientes).
O apagão foi causado por um temporal que atingiu a região. No domingo (13), Aneel se reuniu com a concessionária de energia Enel, e outras empresas responsáveis pela distribuição de energia elétrica na capital e na Região Metropolitana, para elaboração um plano de contingência.
Diante da situação, o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos), responsabilizou o Ministério Minas e Energia, em uma publicação nas redes sociais.
“Se o Ministério de Minas e Energia e, sobretudo, a Aneel tiverem respeito com o cidadão paulista, o processo de caducidade será aberto imediatamente “, escreveu em uma postagem.
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Em resposta, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a gestão “bolsonarista” na Aneel travou o processo contra a distribuidora de São Paulo, Enel.
“A Aneel bolsonarista não deu andamento ao processo de punição, nem mesmo a uma fiscalização adequada. O MME já avisou que não há qualquer indicativo de renovação da concessão da distribuidora em São Paulo e que a omissão da agência deve ser investigada pelos órgãos de controle”, rebateu Alexandre.
Reprodução: Instagram
O ministro se reunirá o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa Neto, nesta segunda-feira (14) para cobrar um plano de ação afetivo. Segundo a Aneel, 1,5 milhão de casas já tiveram a energia restabelecida.
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