O júri do Prêmio Congresso em Foco 2018 se reuniu nesta terça-feira (10) para dar início à escolha dos melhores deputados e senadores deste ano. Os escolhidos serão revelados em evento que se realizará em Brasília, no dia 13 de agosto, quando também vão ser conhecidos os parlamentares selecionados pelo público e pelos jornalistas que cobrem as atividades do Congresso Nacional.
Integram o júri a consultora empresarial Anna Paula Losi, o analista político Antônio Augusto de Queiroz, a professora e pesquisadora Marisa Von Bülow, o jornalista Sylvio Costa e o líder ativista Tom Barros (saiba mais sobre cada um dos jurados).
De acordo com o regulamento, o júri indicará cinco senadores e dez deputados nas categorias gerais (“melhores senadores” e “melhores deputados” do ano) e três congressistas em cada uma das quatro categorias especiais em disputa. Elas premiarão os parlamentares que mais se destacam no combate à corrupção, no enfrentamento das desigualdades sociais e na defesa da agropecuária e da advocacia pública.
Agora em sua 11a edição, o Prêmio Congresso em Foco foi criado para reagir contra a chamada “negação da política”. Isto é, aquele conjunto de ideias preconceituosas que reforçam a rejeição popular ao Parlamento e, em última instância, à própria democracia. O pressuposto é de que toda atividade política é naturalmente corrupta, mito que está na raiz de concepções totalitárias cultivadas tanto à direita quanto à esquerda.
Pioneiro no Brasil na divulgação de dados criminais de políticos e responsável por várias reportagens que trouxeram à tona pautas negativas relacionadas com o Legislativo, o Congresso em Foco lança mão do prêmio para se manifestar contra a desqualificação genérica da política e dos políticos. Entendemos que a superação dos inúmeros problemas da democracia – um regime sempre carente de aprimoramentos – passa pela identificação de quem mais contribui para valorizar o mandato parlamentar. A própria sociedade (pelo voto do público, do júri e dos jornalistas) define os premiados, a partir da avaliação do desempenho individual dos parlamentares. Para ser votado(a), o(a) congressista não pode estar respondendo a acusações criminais.
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