A ex-senadora Marta Suplicy disse nesta quarta-feira (30) que pode não se filiar a nenhuma sigla até abril de 2020, prazo máximo para alguém ser candidato nas eleições municipais, mas afirmou que tem conversado com dirigentes partidários que já manifestaram a intenção em tê-la entre seus quadros.
“Tenho conversado com Gleisi [Hoffmann, presidente do PT], Lupi [presidente do PDT], Márcio França [ex-governador e pré-candidato do PSB a prefeito de São Paulo], Siqueira [presidente do PSB]”, disse ao Congresso em Foco.
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A ex-petista evitou comentar se vai tentar disputar a Prefeitura de São Paulo em 2020. “Quero ser cabo eleitoral, trabalho para um projeto de unidade no campo progressista, vou trabalhar pela candidatura que unir o campo progressista”, afirmou.
Marta já foi prefeita da capital paulista de 2002 a 2006 quando era filiada ao PT. Ela saiu do partido em 2015 após desavenças com a então presidente Dilma Rousseff, de quem foi ministra da Cultura. Em 2016, ela foi candidata ao Executivo paulistano pelo MDB e ficou em terceiro lugar, atrás de Fernando Haddad (PT) e João Doria (PSDB), o vencedor daquele pleito no primeiro turno.
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Em agosto de 2018, Marta pediu desfiliação do MDB e está há mais de um ano sem partido.
PublicidadeA declaração da ex-senadora ao site foi após o evento Direitos Já, que reúne políticos de diversos campos ideológicos contra o presidente Jair Bolsonaro. Em seu discurso no evento, ela afirmou que as transformações no país passam principalmente pelas eleições do ano que vem.
Também participaram do evento os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (Rede-ES), Weverton Rocha (PDT-MA) e os deputados Marcelo Freixo (Psol-RJ) Sâmia Bonfim (Psol-SP), Fernanda Melchionna (Psol-RS), Alessandro Molon (PSB-RJ), João Campos (PSB-PE), Marcelo Ramos (PL-AM), Jandira Feghali (PC do B-RJ) e Orlando Silva (PC do B-SP).