Alguns dos principais nomes bolsonaristas na Câmara devem assinar a ficha de filiação ao PL nesta quarta-feira (16). O partido prepara um grande evento, na sede da sigla, em Brasília, para oficializar o ingresso do filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado Eduardo Bolsonaro (União-SP) e da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP).
Também devem se filiar neste evento o jogador de vôlei Maurício Souza – que ganhou projeção após postagem com falas homofóbicas e o cantor Netinho – que participou de manifestações pró-Bolsonaro na qual era pedida intervenção militar. Eles devem concorrer a cargos políticos nas eleições deste ano.
O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Insider, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, clique AQUI e faça uma degustação gratuita de 30 dias.
Leia também
No último final de semana, o PL recebeu 16 novos deputados federais. Eles deixaram o União Brasil, resultado da fusão entre DEM e PSL, sigla pela qual Bolsonaro foi eleito e da qual se desfiliou em 2019. O União também perdeu outros três deputados para o Republicanos.
Atualmente, a maior bancada da Câmara ainda é a do União Brasil. Mas o partido tende a se reduzir e perder essa posição para o PL De acordo com o analista político Antônio Augusto de Queiroz, Bolsonaro se consolida com uma base de aliados para fortalecer sua campanha de reeleição.
Celebridades apoiam Bolsonaro
No ano passado, Maurício Souza fez uma postagem na qual comentava uma cena do HQ do novo Supermman, da DC Comics no qual o filho do Clark Kent é desenhado beijando outro homem. No Instagram, escreveu: “Ah, é só um desenho, não é nada demais. Vai nessa que vai ver onde vamos parar”. As falas foram consideradas homofóbicas e levaram o atleta a ter o contrato com o clube em que atuava encerrado. Ele, no entanto, recebeu apoio do presidente Bolsonaro, chegando a ser convidado para visitá-lo no Palácio do Planalto, quando posou para fotos.
PublicidadeNetinho, conhecido pelo sucesso Milla, que marcou os anos 90, também expressou apoio ao presidente e, em março do ano passado, foi criticado por participar de atos pró-Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo. A manifestação trazia diversas faixas e cartazes pedindo intervenção militar e medidas institucionais para manutenção do presidente.