Em sua campanha presidencial nas eleições de 2002, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contou com o apoio de uma liderança evangélica que hoje o trata como rival: o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus. Na ocasião, se pronunciou em defesa do petista, afirmando que este era alvo de uma “cultura do medo, do terror e do pânico” promovida pelos apoiadores de seu concorrente, José Serra, do PSDB.
“Enquanto eles estão com o império do medo, para neutralizar o potencial dessa nação, você tem dito: ‘eu acredito na capacidade do brasileiro de resolver a crise’. Enquanto eles, com o império do medo, estão neutralizando os sonhos, e quem não sonha não vai a lugar algum, você tem passado os teus sonhos de construir uma nação grande, com mais equilíbrio, com mais igualdade, com melhorias”, declarou o pastor em discurso ao lado de Lula.
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A proximidade do pastor com Lula não se encerrou nas eleições. Com a vitória do petista em 2003, Malafaia foi indicado ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do novo governo. Em 2006, a aliança continuou, com Silas apoiando a campanha do segundo turno de Lula contra Geraldo Alckmin, seu atual candidato a vice. Você pode ver mais detalhes sobre o relacionamento de Silas Malafaia com os presidenciáveis clicando aqui.