O atual prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), com 49,16% dos votos vai disputar o segundo turno com o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL), que recebeu 21,77% dos votos. Logo em seguida ficaram o deputado deputado federal Ruy Carneiro, que somou 16,71%, seguido pelo estadual Luciano Cartaxo (PT), que recebeu 11,77% dos votos, seguido pelo . Cícero Lucena mantém o cargo até 2028.
Leia abaixo a pontuação final de cada candidato:
- Cícero Lucena (PP) – 49,16%;
- Marcelo Queiroga (PL) – 21,77%;
- Ruy Carneiro (Podemos)– 16,71%;
- Luciano Cartaxo (PT)– 11,77%;
- Yuri Ezequiel (UP)– 0,54%;
- Camilo Duarte (PCO) – 0,05% (Anulado sub judice)
- Brancos – 3,36%
- Nulo – 5,37%.
Ex-senador e ex-governador da Paraíba, Cícero Lucena, 67 anos, iniciou a carreira política em 1990. O político foi também três vezes prefeito de João Pessoa, de 1997 a 2005, e de 2021 a 2024. Com a reeleição, Lucena vai para seu quarto mandato na administração da capital paraibana. No entanto, foi derrotado nas eleições de 2012, quando estava no PSDB, pelo seu adversário neste pleito, Luciano Cartaxo.
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Recentemente, o prefeito esteve no meio de uma confusão envolvendo a primeira-dama. Em 28 de setembro, a Justiça Eleitoral em uma investigação sobre aliciamento violento de eleitores e organização criminosa nas eleições municipais, determinou a prisão da esposa de Cícero Lucena, Lauremília Lucena. Na ocasião, o prefeito classificou o evento como “ataque covarde e brutal, ardilosamente arquitetado por seus adversários”.
No dia 1º, porém, a Justiça mandou soltar Lauremília Lucena. A decisão impôs uma série de medidas cautelares. Ela e a secretária ficarão sob monitoramento eletrônico e recolhimento noturno e em dias de folgas. Também estão proibidas de manter contato com outros investigados na mesma operação.
O médico Marcelo Queiroga foi ministro da Saúde durante o governo Bolsonaro. Ele ficou no cargo de 2021 a 2022. O ex-ministro esteve em controvérsias durante a pandemia de Covid-19. Ao criticar o passaporte vacinal, Queiroga disse que era “melhor perder a vida do que a liberdade”. Também foi responsável por postergar a vacinação infantil contra o vírus, apesar de a Anvisa já ter autorizado o uso do imunizante.
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