O ex-procurador-Geral da República Rodrigo Janot declarou na noite de sábado (27) voto em Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições que acontece amanhã (domingo, 28) entre o petista e o candidato do PSL, Jair Bolsonaro. Em sua conta no Twitter, Janot disse que “não pode deixar barato” o discurso de intolerância e que, “por exclusão”, votará em Haddad.
O ex-comandante do Ministério Público disse ainda que já foi feita muita especulação sobre seu interesse político e que ele já foi chamado de “petista”, “antipetista” e “psdebista”.
Já fui chamado de petista e antipetista. Já fui psdebista e anti tbem. Houve muita especulação sobre meu interesse eleitoreiro na minha atuação profissional. Nada se comprovou. Agora, não posso deixar passar barato discurso de intolerância e etc. Por exclusão, voto em Hadad.
— Rodrigo Janot (@Rodrigo_Janot) 27 de outubro de 2018
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Janot esteve à frente do MP durante as investigações da Lava Jato, operação que atingiu fortemente o PT. Enquanto procurador, ele também foi responsável por denunciar duas vezes o presidente Michel Temer (MDB), mas as investigações foram barradas pela Câmara dos Deputados.
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A manifestação de Janot vem depois que o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, relator do mensalão, anunciou voto em Haddad. “Pela primeira vez em 32 anos de exercício do direito de voto, um candidato me inspira medo. Por isso, votarei em Fernando Haddad”, escreveu o ex-ministro.
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