O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin bateu o martelo nesta segunda-feira (7) sobre sua filiação ao PSB. A decisão foi acertada durante encontro com o presidente da legenda, Carlos Siqueira, e confirmada pelo Congresso em Foco.
A ida de Alckmin ao PSB intensifica as negociações de formação de chapa do PSB com o ex-presidente Lula (PT) para a disputa ao Palácio do Planalto deste ano. Os partidos também conversam em torno de uma federação partidária – união de, no mínimo, quatro anos – para as eleições de outubro. Adversário de Lula na disputa presidencial de 2006, quando o petista se reelegeu, Alckmin agora deverá ser candidato a vice do ex-presidente. O nome dele ainda enfrenta resistência em setores do PT, mas é o preferido por Lula.
A reunião em São Paulo também contou com a presença de outros dirigentes do PSB, entre eles, o ex-governador Márcio França, e o prefeito de Recife, João Campos.
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Alckmin deixou o PSDB em dezembro, depois de 33 anos. Entre as opções de partido, o ex-governador conversou também com o Partido Verde, o PSD e o Solidariedade.
A cerimônia de filiação deverá acontecer no dia 20 de março. A data limite fixada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para quem pretende concorrer a algum cargo nas eleições de outubro é de até 2 de abril.
O ex-tucano esteve a frete do governo de São Paulo de 2001 a 2006 e de 2011 a 2018. Foi o político comandou o governo paulista por mais tempo desde a redemocratização do Brasil.
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