O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que deve ser adiado de julho para setembro a reunião dos países do G7. Trump é o anfitrião da reunião e afirmou que pretende convidar também os líderes da Rússia, Índia, Coreia do Sul e Austrália.
O chefe do Poder Executivo dos Estados Unidos não mencionou o Brasil na lista de convidados para a versão ampliada do grupo. Além dos EUA, também fazem parte do G7 Canadá, Japão, Alemanha, Inglaterra, Itália e França.
De acordo com o jornal Financial Times, a porta-voz do governo norte americano, Alyssa Farah, afirmou que a ideia do encontro expandido é discutir maneiras de negociar com a China.
A ação de Trump contrasta com que o governo de Jair Bolsonaro alega nas relações diplomáticas com Estados Unidos. Bolsonaro e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmam ter proximidade com a atual administração do país.
O chanceler brasileiro chegou a mencionar na reunião ministerial do dia 22 de abril que, após a pandemia do coronavírus, o Brasil estaria entre as cinco ou seis potências que influenciariam o rumo mundial.
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Nesta segunda-feira (1), o presidente Jair Bolsonaro usou o Twitter para dizer que conversou com Trump sobre o G-7 expandido, “o qual o Brasil deverá integrar, bem como questões do aço brasileiro”, afirmou.
– Conversei, na tarde de hoje, com o Presidente @realDonaldTrump , a quem agradeci o envio de 1.000 respiradores, sendo que 50 serão cedidos ao Paraguai.
– Também conversamos sobre o G-7 expandido, o qual o Brasil deverá integrar, bem como questões do aço brasileiro.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) June 2, 2020
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