O bilionário George Soros anunciou investimento de US$1 bilhão (R$4,2 bilhões) direcionado a criação de uma rede acadêmica, na noite de quinta-feira (23). A iniciativa denominada de Open Society University Network tem o objetivo de combater “ditadores de agora em gestão”. O anúncio foi feito durante o tradicional jantar oferecido por ele no Fórum Econômico Mundial.
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Na ocasião, o húngaro teceu críticas à conduta de Bolsonaro em assuntos ambientais, no Brasil. O presidente americano Donald Trump também foi alvo de críticas. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
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Segundo a Fundação Soros, a Open Society Foundation vai interligar universidades no mundo inteiro com programas de graduação conjuntos e cursos, melhorando a qualidade do ensino e propagando valores ligados a liberdade de expressão e da diversidade de crenças pelo mundo. O centro da rede estará na Universidade Centro-Européia, que foi fundada por Soros, em Budapeste, e no Bard College próximo a Nova York.
Na critica ao presidente brasileiro, Soros afirmou que o presidente falhou em prevenir o desmatamento de florestas tropicais e abriu a Amazônia para criadores de gado.
O presidente norte-americano, Donald Trump, foi chamado de vigarista e narcisista, além de ser acusado de enfraquecer a economia dos Estados Unidos. Durante o discurso, os governos da China, Rússia e Índia foram acusados de autoritários. “A sobrevivência das sociedades livres está ameaçada”, declarou.
Soros é um dos maiores investidores do mundo. Nascido na Hungria e naturalizado americano, ele vem de uma família de judeus que escapou do holocausto e é conhecido por enriquecer com ataque especulativo contra a libra esterlina, no início dos anos 1990.