Representantes de dez grandes empresas brasileiras de armas, munição, equipamentos de vigilância, aviação e inteligência militar acompanham a viagem oficial do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à Índia, para participarem de um seminário conjunto de indústrias ligadas à área de Defesa.
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O grupo, formado por ltave, Atech, Avibras, Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), Condor, Embraer, Iveco, Macjee, Omnisys e Taurus, além de membros do ministério da Defesa, busca aumentar as exportações e conseguir licenças do governo indiano para produzir armas e equipamentos no país asiático. As informações são da BBC News Brasil.
O mercado indiano é atrativo para o setor de defesa pelas altas quantias despendidas com o setor. Com o quarto maior orçamento militar do mundo, a Índia é o segundo país que mais compra armamento, perdendo apenas para a Arábia Saudita.
De acordo com um oficial do governo próximo às negociações ouvido pela BBC, esta é a primeira vez na história em que representantes dos dois governos e da indústria de defesa dos dois países se encontram em um evento como esse.
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A aproximação com a Índia pode ajudar na manutenção do crescimento do setor no Brasil, que em 2019 registrou um aumento de 30% nas autorizações de exportação de produtos de defesa, passando de US$ 915 milhões para US$ 1,3 bilhão.
PublicidadeDiálogo entre indústrias
O 1º Brazil-India Defence Industry Dialogue acontece na segunda-feira (27) e será aberto pelo secretário de produtos de defesa do governo brasileiro e pelo secretário de defesa da Índia.
Apesar de atrair representantes de importantes empresas brasileiras do setor, o encontro não foi divulgado nos canais oficiais do Ministério da Defesa, nem aparece no calendário de eventos da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), co-organizadora do evento.
De acordo com a BBC, a Índia busca diversificar suas importações no setor, com a intenção de diminuir sua dependência da Rússia, Israel, França e Estados Unidos.
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