O presidente da Espanha, Pedro Sánchez, usou as redes sociais nesta quinta-feira (5) para agradecer o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por sair em defesa da revogação da reforma trabalhista no país. As regras foram validadas em 2012 e serviram de base para a reforma aprovada no Brasil.
O mandatário europeu elogiou Lula por reconhecer o novo modelo de legislação trabalhista que vai garantir os direitos de todos. “Esta é uma conquista coletiva da Espanha, um compromisso do Governo e um exemplo de que, com diálogo e acordos, podemos construir um país mais justo e solidário”, escreveu.
Este es un logro colectivo de España, un compromiso del Gobierno y ejemplo de que, con diálogo y acuerdos, podemos construir un país más justo y solidario.
Gracias, @LulaOficial, por reconocer este nuevo modelo de legislación laboral que garantizará los derechos de todos y todas. https://t.co/nw7oxAQ59K— Pedro Sánchez (@sanchezcastejon) January 6, 2022
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A declaração dada pelo ex-presidente dizia que os novos passos da Espanha acerca da reforma deveriam ser acompanhados pelos brasileiros.
PublicidadeÉ importante que os brasileiros acompanhem de perto o que está acontecendo na Reforma Trabalhista da Espanha, onde o presidente Pedro Sanchez está trabalhando para recuperar direitos dos trabalhadores.https://t.co/c4vH9SNXxH
— Lula (@LulaOficial) January 4, 2022
Na Espanha, a mudança foi aprovada em 2012 e serviu como base para a proposta no Brasil. Chamada de “contra reforma” no país europeu, a negociação foi articulada pelo primeiro-ministro Pedro Sánchez, empresas, sindicatos e partidos, como o Partido Socialista Espanhol (Psoe). A reforma foi realizada no Brasil durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), com a promessa da criação de “milhões de empregos” e “aumentar a renda dos trabalhadores”.
A reforma atual, entre outras medidas, estabelece regras para que acordos entre empresários e representantes dos trabalhadores passem a ter força de lei, o chamado “negociado sobre o legislado”.
A proposta, no entanto, ainda deverá passar por análise do parlamento da Espanha.
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