O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre um pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro que pode travar as investigações do caso Queiroz. A decisão, antecipada pelo Estadão, foi tomada nesse sábado (18), pouco antes de Toffoli entregar o plantão do STF para o ministro Luiz Fux.
> Bolsonaro manda jornalistas ficarem “quietos” ao ser questionado sobre Flávio
Ainda de acordo com o Estadão, o pedido da defesa de Flávio Bolsonaro diz respeito ao compartilhamento de informações entre o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). Foi o Coaf que identificou movimentações financeiras atípicas nas contas de Flávio e do seu assessor Fabrício Queiroz, o que acabou levando o MP-RJ a investigar a possível prática de rachadinha no gabinete do então deputado estadual.
Leia também
No ano passado, contudo, o STF autorizou o compartilhamento de informações entre órgãos de controle e órgãos de fiscalização, como o Coaf e o Ministério Público. O compartilhamento também foi defendido pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, sob o argumento de que o fim dessa troca de informações poderia prejudicar o combate à corrupção no Brasil.
> Juiz de garantias pode afastar magistrado criticado por Bolsonaro do julgamento de Flávio
> Queiroz frequentou QG de campanha de Bolsonaro, diz Marinho na CPI