A subprocuradora-geral da República Maria Caetana Cintra Santos concedeu liminar (íntegra) para a continuação das atividades da força-tarefa da Lava Jato por mais um ano. A validade de funcionamento do grupo terminaria no dia 14 de setembro.
Procuradores que compõem a força tarefa da Lava Jato no Paraná encaminharam ao procurador-geral da República e ao presidente do Conselho Superior um relatório sobre as atividades desenvolvidas pela operação até o momento. De acordo com eles, a manutenção das atividades da força-tarefa atende ao interesse público da sociedade.
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No texto, os procuradores argumentam que ainda existem muitos fatos a serem apurados de acordo com os desdobramentos das investigações. “Tendo em vista o conhecimento dos casos, a interrupção abrupta dos trabalhos pode comprometer o melhor aproveitamento das eventuais provas obtidas com as medidas de investigação e o encerramento precoce de negociações com potencial de expansão das apurações e de recuperação de mais de R$ 3 bilhões de reais aos cofres públicos”.
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O texto destaca também que a prorrogação das atividades da operação é recomendada pela Corregedoria Geral do Ministério Público Federal e pela Câmara de Combate à Corrupção.
A força tarefa da operação enfrentou divergências com o procurador-geral da República, Augusto Aras, que acusava a força tarefa de que se sobrepor ao MPF. Na última terça-feira (1), o procurador Deltan Dallagnol deixou a coordenação da força-tarefa da Lava Jato, o cargo passará para o procurador Alessandro José Fernandes de Oliveira.
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