O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) manteve a decisão do PSL que suspendeu o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) e mais quatro deputadas bolsonaristas. Em reunião feita na quarta-feira (26), a 2ª Turma Cível decidiu derrubar a liminar concedida aos deputados e que invalidou as sanções.
Além de Eduardo, eram beneficiadas pela liminar as deputadas Bia Kicis (DF), Carla Zambelli (SP), Ale Silva (MG) e Chris Tonietto (RJ).
Outros 12 deputados já estão suspensos das atividades partidárias desde março. O motivo da punição é o fato de estarem participando da fundação de um novo partido, o Aliança Pelo Brasil.
Com a dificuldade em formar a nova sigla, eles têm apelado ao presidente Jair Bolsonaro para uma aproximação com o PSL e o fim das sanções partidárias impostas.
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Com a punição, os deputados ficam proibidos de assumir cargos de líder, vice-líder e de ter voto em decisões internas da legenda, como na escolha para líder.
Os deputados afastados desde o início do ano são Aline Sleutjes (PR), Bibo Nunes (RS), Carlos Jordy (RJ), Caroline de Toni (SC), Daniel Silveira (RJ), General Girão (RN), Filipe Barros (PR), Cabo Junio Amaral (MG), Hélio Lopes (RJ), Márcio Labre (RJ), Sanderson (RS) e Vitor Hugo (GO).
No segundo semestre de 2019, Bolsonaro travou uma disputa com o presidente do partido, Luciano Bivar, pelo controle do PSL. O processo culminou na saída do presidente da República do partido. Há dois meses começou um processo de reaproximação de Bolsonaro com setores da legenda.