Inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de investigar fake news e ataques a ministros identificou um grupo de empresários bolsonaristas que, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, financia ataques virtuais nas redes sociais contra integrantes da corte. De acordo com a reportagem, o inquérito envolve também sócios de empresas de comércio e serviços apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
>Paulo Guedes envia lista de prioridades para o Congresso
A apuração corre em sigilo e mostra que o mesmo grupo investigado por disseminar ofensas contra os ministros da corte e suas famílias convoca também atos para domingo 15 de março contra o STF e o Congresso Nacional.
A investigação foi aberta pelo presidente do Supremo, Dias Toffoli. Além da disseminação de fake news, foram identificados crimes como lavagem de dinheiro, evasão de divisas e sonegação por parte desse grupo de empresários que, segundo as apurações, financiam também despesas com robôs e programas propagadores de postagens em massa nas rede sociais. O inquérito foi aberto em março do ano passado e tem a expectativa de ser concluído em maio deste ano, para ser enviado ao Ministério Público. Hoje, o inquérito está sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
Leia também
Outra frente da investigação é a CPI das Fake News, que tramita no Congresso e virou palco de disputa entre governo e oposição. Segundo o Estadão, a CPI pretende convocar o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente. Ele cuida desde a campanha eleitoral das redes sociais do pai e é apontado por desafetos como o responsável pelo “gabinete do ódio”, que reuniria outros integrantes do Planalto para atacar aliados e opositores.
>Eduardo pede a Jair que retire orçamento que Jair enviou