O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatou nesta segunda-feira (5) o pedido do PT e demais partidos da coligação da campanha do ex-presidente Lula para que sejam apagadas as publicações das redes sociais do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em que ele tenta associar o petista ao fechamento e invasões de igrejas. No entendimento do tribunal, o parlamentar tira notícias de contexto para atacar o rival.
As publicações, enviadas em quatro redes sociais, são uma montagem recortando trechos de notícias sobre os ataques do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, a líderes religiosos. Na mesma imagem, apresenta trechos de falas de Lula onde faz menção ao presidente nicaraguense, buscando dar a entender que defende o fechamento das igrejas no país centro-americano.
A defesa de Eduardo Bolsonaro alegou se tratar de um exercício da liberdade de manifestação de pensamento. A relatora, Cármen Lúcia, já alegou que “o que se tem é mensagem ofensiva à honra e imagem de pré-candidato à Presidência da República, com divulgação de informação sabidamente inverídica”. Com isso, o deputado tem 24 horas para apagar a publicação.