O Ministério da Saúde informou ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que o plano de vacinação contra a covid-19 terá cinco fases e que a imunização terá início cinco dias após aval da Anvisa.
A Advocacia-Geral da União (AGU) e a pasta tiveram 48 horas para detalhar o plano de imunização nacional ao ministro, que encaminhou nesta terça-feira (15) o cronograma ao Congresso Nacional para ciência.
Confira resposta do Ministério da Saúde:
Já a AGU disse em despacho assinado por que da fase inicial até o término da vacinação dos quatro grupos prioritários, estima-se “lapso temporal aproximado de quatro meses, ou seja, cerca
de trinta dias para conclusão de cada um dos grupos prioritários”.
Confira resposta da AGU:
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A seguir, diz a AGU, o Ministério da Saúde estima prazo de doze meses para a vacinação da população em geral, “o que dependerá, concomitantemente, do quantitativo de imunobiológico disponibilizado para uso, completando-se o plano de vacinação em um total de aproximadamente dezesseis meses. É imprescindível salientar que, no que concerne ao término do plano, a indicação do prazo para aplicação da segunda dose será em conformidade com aquela prevista pelo bulário do produtor da vacina”, diz.
Ainda segundo a AGU o plano apresentado a Lewandowski é preliminar e “tem caráter naturalmente dinâmico, portanto, está sujeito a revisões periódicas, inclusive em face das vacinas que vierem a ser efetivamente incorporadas ao SUS”.
No entanto, nos dois documentos ainda não há uma data específica para o início da vacinação. O governo federal deve lançar às 10h desta quarta-feira (16) o plano nacional contra a covid-19.
Segundo o Ministério, o evento deverá detalhar o plano de 94 páginas que o Executivo enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF), explicando como será a jornada de imunização.
> Governo fará evento nesta quarta para lançar plano de vacinação