A Comissão Nacional da Mulher Advogada da OAB Nacional publicou uma nota em que repudia os fatos ocorridos no julgamento de Mariana Ferrer. O caso apurava o estupro da promoter de 23 anos pelo empresário André de Camargo Aranha.
“É inadmissível o tratamento recebido pela vítima durante a sessão. É indispensável que seja
apurada a ação ou omissão de todos os agentes envolvidos, já que as cenas estarrecedoras
divulgadas mostram um processo de humilhação e culpabilização da vítima, sem que qualquer
medida seja tomada para garantir o direito, a dignidade e o acolhimento que lhe são devidos pela
Justiça”, diz a nota.
Além dos agentes públicos, a nota cita a postura dos advogado do empresário. “Não podemos aceitar esse tipo de postura que criminaliza a vítima. O exercício profissional da advocacia na defesa dos direitos dos cidadãos deve estar sempre pautado na ética e na dignidade da pessoa humana”.
Leia também
Leia a nota na íntegra