O senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado tentando esconder dinheiro na cueca em uma operação da Polícia Federal na semana passada, pediu afastamento do mandato por 90 dias. Nesse período ele deixará de receber salário. Sua vaga não será ocupada por Pedro Arthur Rodrigues, seu filho e primeiro suplente, já que sua licença será inferior a 120 dias.
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O pedido de afastamento de Chico Rodrigues evita dois constrangimentos aos colegas: o de ter de analisar em plenário o afastamento determinado pelo ministro Luis Roberto Barroso e as dificuldades que o caso impõe a aliados que estão em campanha para as eleições municipais.
Ex-vice-líder do governo, Chico foi pressionado por colegas e pelo DEM a deixar temporariamente o mandato depois que o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o seu afastamento. Além de ser flagrado com R$ 33 mil entre as nádegas e a cueca, ele é suspeito de participar de um esquema de corrupção que, segundo os investigadores, desviou dinheiro da área da saúde em Roraima.
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Na segunda-feira (19), a defesa do senador divulgou uma nota declarando que o dinheiro encontrado nas nádegas do congressista é de origem lícita e que seria destinado para o pagamento de funcionários. “O dinheiro tem origem particular comprovada e se destinava ao pagamento dos funcionários de empresa da família do senador”.
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