O deputado federal eleito Alexandre Frota (PSL-SP) e parte de seus seguidores no Facebook serão investigados por ofensas à juíza Adriana Freinsleben de Zanetti, que condenou Frota por injúria e difamação contra Jean Wyllys. A magistrada soube dos ataques no dia seguinte à condenação e levou o material para o Ministério Público Federal (MPF), que abriu uma investigação por injúria funcional.
Após a representação, a Justiça Federal de Osasco solicitou ao Facebook os dados pessoais das contas identificadas por Adriana. Os investigados, porém, permanecem sob sigilo a pedido da Procuradoria.
De acordo com a magistrada, uma das centenas de ofensas de seguidores de Frota “leva a crer que se trata de eventual ameaça de estupro”. “Sinto-me muito ofendida com as declarações irrogadas a minha pessoa”, completou.
Após o anúncio da investigação, Frota voltou a debochar do judiciário e publicou um vídeo em que aparece dançando com a legenda “Alexander Frota preocupado”.
Alexandre Frota preocupado . pic.twitter.com/svspB72PRa
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Publicidade— Alexandre Frota💛💚💛💚☉☇🌟 (@alefrotabrasil) 22 de dezembro de 2018
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Os ataques tiveram início após Frota divulgar a sentença em seu Facebook, afirmando que a justiça de Osasco seria “um reduto do PT”. Ele também compartilhou um vídeo em que aparece em casa picotando papel, o que fará diariamente como pena alternativa, e fingindo chorar.
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Frota foi punido por divulgar nas redes sociais a frase “A pedofilia é uma prática normal em várias espécies de animal (sic), anormal é o seu preconceito”, atribuindo-a a Jean Wyllys. Frota alegou que Wyllys fez a declaração em uma entrevista à Rádio CBN, mas a emissora declarou à Justiça que tal frase nunca existiu.
Ao Congresso em Foco, o ex-ator afirmou que vai recorrer da decisão por considerar que ela não é razoável.
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