O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que vai apresentar uma representação contra a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) no Ministério Público Federal (MPF) por improbidade administrativa. Trata-se de uma reação às críticas do órgão ao humorista Marcelo Adnet, veiculadas neste sábado (4) no canal oficial de comunicação do governo no Twitter.
Randolfe acrescentou que também irá solicitar demonstrativo de gastos da Secom e pedir, no âmbito da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, informações ao Google e Facebook sobre a monetização em páginas de políticos e blogues de propaganda.
Vamos solicitar os gastos da @secomvc e representar no Ministério Público Federal por improbidade. Além disso vamos requerer, no âmbito da CPMI das Fake News, informações ao Google e Facebook sobre a monetização em páginas de políticos e blogues de propaganda.
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Publicidade— Randolfe Rodrigues 🇧🇷 (@randolfeap) September 5, 2020
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O senador também sugeriu que a ação da página oficial atenta contra o princípio da impessoalidade, previsto pela Constituição. O órgão comandado por Fabio Wajngarten fez uma série de publicações sobre a paródia do humorista da TV Globo alusiva a uma campanha sobre heróis nacionais. “Há quem prefira parodiar o bem e fazer pouco dos brasileiros”, diz um dos tuítes.
Nas publicações, o Secretaria de Comunicação coloca que a campanha do governo foi vítima de “reações maldosas, carregadas de desprezo por brasileiros simples, mas imensamente bondosos”. Em resposta, o humorista replicou: “Se elegeram sob a bandeira do fim do mimimi e do politicamente correto mas não aguentam UMA SÁTIRA que vem chorar em perfil oficial”.
Vocês estão usando o perfil oficial da Comunicação da Presidência da República para atacar um humorista! É isso mesmo? Já ouviram falar do princípio da impessoalidade? Está em um livrinho chamado Constituição. Aliás, o Chefe de vocês jurou cumpri-la. https://t.co/MyMfCaDtet
— Randolfe Rodrigues 🇧🇷 (@randolfeap) September 5, 2020
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