Diante do anúncio de que o presidente Jair Bolsonaro deixará o PSL, sigla pela qual se elegeu, ao menos 16 parlamentares do partido prometem ir com o mandatário para a sigla que ele pretende criar: Aliança Pelo Brasil.
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Do PSL, os parlamentares que pretendem seguir o presidente são: Alê Silva, Bia Kicis, Cabo Junio Amaral , Carla Zambelli, Caroline de Toni, Carlos Jordy, Coronel Chrisóstomo, Chris Tonietto, Daniel Silveira, Eduardo Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, Helio Lopes, Luiz Lima, Major Fabiana, Major Vitor Hugo e Nelson Barbudo.
Nomeado por Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) como vice-líder do PSL na Câmara, o deputado Bibo Nunes (RS) diz que já foi procurado por deputados de outros partidos desde que Bolsonaro confirmou a intenção de deixar o PSL. “Deputados de outras siglas também vão aderir ao novo partido”, garante Bibo Nunes, dizendo que há parlamentares de vários partidos interessados na sigla do presidente, sobretudo os do PSD e do PSC. “Só não vir os de oposição”, afirma o vice-líder do PSL. “Sabemos de vários deputados que têm interesse em ir para o novo partido do presidente”, confirmou Carla Zambelli (PSL-SP).
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Bibo Nunes arrisca até que, quando for criado, o partido de Bolsonaro deve filiar mais de 30 deputados do PSL e cerca de 20 ou 25 deputados de outras legendas. “Acredito que, quando estiver formado, vamos iniciar com no mínimo 55 deputados. O novo partido do Bolsonaro terá a maior bancada da Câmara”, torce o deputado do Rio Grande do Sul, que espera ver essa nova sigla operando já em fevereiro do próximo ano.
A criação de um partido, porém, demanda um longo processo de captação de votos em todo o país, conferência de assinaturas, registro e aprovação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com a deputada Bia Kicis (PSL-DF), a nova legenda será presidida por Jair Bolsonaro. A primeira convenção nacional está marcada para acontecer no próximo dia 21 de novembro, no hotel Royal Tulip, em Brasília (DF), segundo a deputada Carla Zambelli (PSL-SP).
Foi convidada toda a bancada do PSL na Câmara dos Deputados, com exceção de nomes que Bolsonaro considera que o agrediram. Entre os vetados estão o presidente da sigla, Luciano Bivar (PE), Joice Hasselmann (SP), Júnior Bozzella (SP) e Delegado Waldir (GO).
A criação de um partido exige a reunião de 500 mil assinaturas. O prazo é curto para lançamento de candidaturas municipais em 2020: até março do ano que vem. A equipe de Bolsonaro pretende usar o Whatsapp para conseguir o apoio. Mas o uso do instrumento ainda é questionado por alguns especialistas.
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