Os casos de covid-19 aumentaram entre o fim do mês de julho e a primeira metade de agosto no Palácio do Planalto. Dados obtidos pela Lei de Acesso à Informação (LAI) e divulgados pela agência Fiquem Sabendo mostram que os casos subiram de cinco, na semana de 20 de julho, para 79 na semana de 4 de agosto.
Bolsonaro foi diagnosticado com o novo coronavírus no dia 7 de julho, mas até a confirmação do caso do presidente, ele estava trabalhando presencialmente e ignorando as medidas de proteção recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como o uso de máscaras e distanciamento social.
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Os números de casos também aumentaram em outros órgãos do governo federal. No ministério da Ciência e Tecnologia, o número de infectados saltou de 51 para 83 em menos de um mês (27/7 ao dia 07/08).
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O ministério da Educação tem, segundo os dados, 525 servidores contaminados. Os casos na pasta oscilaram entre julho e agosto. O número de infectados chegou a ser 560 entre os dias 20 e 24 de julho. Em algumas pastas, como a da Defesa e a do Desenvolvimento Regional, os casos diminuíram.
O número de mortos por coronavírus no Brasil já ultrapassou 115 mil, segundo dados divulgados pelo ministério da Saúde. Recentemente, uma servidora do Planalto faleceu vítima da doença.
Publicidade> Planalto registra primeira morte de servidora por covid-19
Ontem (24), o presidente participou do evento “Brasil vencendo a covid” realizado no Palácio do Planalto. Na cerimônia, ele disse que “jornalista ‘bundão’ tem mais chance de morrer por covid”. O ataque foi um dia depois de Bolsonaro dizer que gostaria de “encher a boca de porrada” de um jornalista.
> Após ameaçar “encher de porrada” a boca de repórter, Bolsonaro chama jornalistas de “bundões”
Confira a tabela:
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