O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou nesta quarta-feira (22) a abertura de inquérito para ampliar a investigação do assassinato da ex-vereadora carioca Marielle Franco (Psol) e o seu motorista, Anderson Gomes, em 2018.
“A fim de ampliar a colaboração federal com as investigações sobre a organização criminosa que perpetrou os homicídios de Marielle e Anderson, determinei a instauração de inquérito na Polícia Federal. Estamos fazendo o máximo para ajudar a esclarecer tais crimes”, escreveu o ministro no Twitter. Com isso, a PF deve trabalhar em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro.
Em seu discurso de posse, em 2 de janeiro, Dino afirmou que era “questão de honra do Estado brasileiro” fazer “todos os esforços possíveis e cabíveis para que esse crime seja desvendado definitivamente” e o país possa saber quem matou e quem mandou matar Marielle e Anderson.
No começo do mês, o ministro criou uma força-tarefa para investigar o crime. Fazem parte dele investigadores da Polícia Civil do Rio, promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e integrantes da Polícia Federal (PF).
Quase cinco anos após o crime, a polícia ainda não concluiu as investigações. Os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foram presos como suspeitos de terem sido autores do crime, mas não foram denunciados ainda. Marielle é irmã da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
Publicidade