Em portaria publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (8), o Palácio do Planalto exonerou o diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Hermano Fabrício Oliveira Guanais e Queiroz. Para o lugar dele, foi nomeado o pastor Tassos Lycurgo Galvão Nunes. A mudança foi assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, general Walter Braga Netto.
Lycurgo não tem experiência com o patrimônio histórico e artístico nacional. O novo diretor é professor do curso de pós-graduação em design da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e possui um pós-doutorado em “Apologética Cristã”, além formações nas áreas de direito, sociologia, matemática e ministério pastoral.
Ele ocupará o lugar de Hermano, quadro técnico da instituição, que tem mestrado em Preservação do Patrimônio Cultural pelo Iphan e atuava na questão de preservação do patrimônio artístico desde 2009.
Esta não é a primeira nomeação polêmica para o Iphan durante o governo Bolsonaro. A presidência do Instituto hoje é de Larissa Peixoto, que tem formação em turismo e hotelaria e apenas em 2019 começou a trabalhar na área de valorização do patrimônio natural e cultural pelo Ministério do Turismo.
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