A ação do presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia de covid-19 deve gerar um novo panelaço na noite desta sexta-feira (15). Antigos apoiadores do presidente, assim como celebridades, estão mobilizando uma manifestação pelas janelas de casa, às 20h30 de hoje.
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Um dos principais articuladores é o Vem Pra Rua, movimento ligado à Lava Jato e que já apoiou o governo, enquanto o ex-ministro da Justiça Sergio Moro integrava o poder Executivo. Hoje contrário às atitudes do Executivo, o VPR convoca as manifestações em suas redes desde o início da manhã.
Compartilhe com vontade! #ForaBolsonaro pic.twitter.com/3U9bkowUqD
Publicidade— Vem Pra Rua Brasil 🇧🇷 (@VemPraRua_br) January 15, 2021
Outro a declarar apoio à manifestação foi o apresentador de TV Luciano Huck, que tem pretensões de disputar as eleições de 2022. Também no Twitter, Huck convidou seus 13,1 milhões de seguidores ao ato. Outro a convocar o mesmo ato foi o escritor Antônio Prata.
— Luciano Huck (@LucianoHuck) January 15, 2021
João Amôedo, um dos fundadores do Partido Novo, também compartilhou em suas redes sociais uma convocação para o panelaço.
Não podemos nos omitir. Chega de irresponsabilidade.#ImpeachmentBolsonaroUrgente pic.twitter.com/3P2NWVSWbH
— João Amoêdo (@joaoamoedonovo) January 15, 2021
O panelaço deve contar, também, com a participação de membros da oposição. As páginas de alguns deputados do PT, como Airton Faleiro (PA) e de organizações como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) anunciou que ira aderir ao protesto.
Panelaço, hoje, 20:30. Sem barulho, muitos serão sufocados. #BrasilSufocado pic.twitter.com/tqmTqgXP4q
— Airton Faleiro (@FaleiroAirton) January 15, 2021
Bolsonaro afirmou que o governo “fez o que pode” para evitar a pandemia de covid-19 em Manaus – mas a cidade assiste a um segundo colapso do sistema de saúde em menos de um ano, sem conseguir garantir oxigênio à vítimas da doença respiratória e com ações do Ministério da Saúde focando em um suposto “tratamento precoce”, considerado ineficaz contra a covid.
Nas últimas semanas, a imposição de lockdown na cidade foi cogitada pelo governador e pelo prefeito – mas foi rebatida por deputados bolsonaristas. Nesta semana, Manaus tem sepultado por dia seis vezes mais cadáveres que na mesma época de 2020.
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