“Espero amanhã colocar um ponto final na questão do Ministério da Educação. O grande problema é que tem muita gente boa”, anunciou o presidente Jair Bolsonaro em transmissão nas redes sociais nesta quinta-feira (9). Segundo ele, há muitos candidatos com bons currículos que estão em análise. Destes, ele afirmou ter se reunido com cinco ou seis.
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“Queremos uma pessoa que promova o diálogo – o que não é fácil – com todas as esferas da educação.” Ele disse querer uma pessoa de perfil conciliador. “Não posso colocar as pessoas por pressão”, disse. Há uma disputa aberta entre as alas do governo – ala militar, ala ideológica (ligada a Olavo de Carvalho), ala técnica e ala evangélica. “Se Deus quiser a gente vai acertar com um nome que devemos indicar amanhã.”
Bolsonaro assumiu que o que foi feito, do início de seu mandato até agora, não deu certo, dados os resultados da prova do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), no qual os estudantes brasileiros estiveram mal colocados.
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Depois de acumular uma série de polêmicas, Abraham Weintraub deixou a pasta em 20 de junho para assumir uma diretoria no Banco Mundial, nos Estados Unidos. Em seguida, o professor Carlos Alberto Decotelli foi nomeado, mas não chegou a tomar posse e acabou deixando o posto apenas cinco dias depois de ter o nome anunciado pelo presidente. Inconsistências em seu currículo tornaram insustentável sua manutenção no cargo.
Desde então, uma série de nomes surgiram entre os cotados. O ministério é comandado interinamente pelo secretário-executivo Antonio Paulo Vogel.
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