O governo federal prorrogou por mais seis meses o uso da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) na Amazônia para apoio em ações de proteção ambiental junto ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Os militares atuam nas unidades de conservação federais, com ênfase no combate ao desmatamento, à extração ilegal de minério e madeira e à invasão de áreas federais.
O ato (veja a íntegra) foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta (14) e é assinado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça.
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O emprego da Força Nacional na região foi autorizado em outubro de 2018 e vem sendo renovado continuamente. O prazo se encerraria hoje, 14 de outubro, mas foi estendido até 11 de abril do próximo ano. O ICMBio pode solicitar novas renovações.
Além da FNSP, as Forças Armadas também atuam na Amazônia em apoio aos órgãos ambientais. Em 2020, a região está sob Garantia da Lei e da Ordem (GLO), com atuação de militares no combate ao desmatamento e focos de incêndio. Em agosto do ano passado, Jair Bolsonaro autorizou pela primeira vez a GLO ambiental em resposta ao aumento das queimadas na região, que gerou grande pressão internacional.
O vice-presidente e presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, Hamilton Mourão, disse em julho que o governo pode manter a GLO na Amazônia até o fim do mandato do presidente Bolsonaro, em 31 de dezembro de 2022.
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