Os Estados Unidos formalizaram o aval à indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada do Brasil em Washington. O pedido de agrément, na linguagem diplomática a autorização, foi encaminhado ao Departamento de Estado americano em julho.
A resposta à solicitação encaminhada pelo presidente Jair Bolsonaro chegou nessa quinta-feira (8). O Palácio do Planalto já apostava na posição favorável da Casa Branca à indicação de Eduardo, filho de Jair Bolsonaro. Há alguns dias, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou o deputado federal.
“Conheço o filho dele, acho o filho dele fantástico, um grande jovem. Estou muito feliz por ele ter sido indicado, espero que seja nomeado. Eu conheço o filho dele e é provavelmente por isso que ele foi indicado. Ele é fantástico, estou muito feliz”, afirmou Trump, na semana passada, em coletiva no jardim da Casa Branca.
O aval do governo americano é um importante passo para a indicação de Eduardo, mas não o suficiente. Antes, ele passará por sabatina na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. Em seguida, a indicação precisa de aprovação, secreta, pelo plenário do Senado.
Eduardo tem interesse na área internacional do governo. Acompanhou o presidente na viagem a Washington, em março, surpreendendo pela articulação com diplomatas. O deputado participou da reunião bilateral entre Bolsonaro e Trump, ocasião em que já recebera elogios públicos do americano.
Pela jovem idade para o cargo de embaixador, 35 anos, Eduardo é alvo de críticas de diplomatas mais experientes. Críticos ao governo acusam, ainda, o presidente Bolsonaro de nepotismo – possibilidade rechaçada pelos órgãos jurídicos oficiais.
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