A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça-feira (31), a criação de uma nova bandeira da conta de luz, chamada “bandeira de escassez hídrica”. O reajuste trará um aumento de 6,78% no bolso do consumidor.
A nova taxa será de R$ 14,20 por 100kWh, cerca de 50% acima da bandeira atual, e começará a valer a partir desta quarta, 1º de setembro e até 30 de abril de 2022. Estarão isentos os moradores de Roraima e pessoas de baixa renda que aderem à tarifa social da conta de luz.
O aumento na conta de luz é o segundo do ano. Entre janeiro e abril, o país esteve sob vigor da bandeira amarela, custando R$ 1,343 por 100 kWh. Em maio, a bandeira vermelha entrou em vigor por R$ 4,169 por 100 kWh.
O reajuste foi justificado pelo alto custo de geração de energia por meio das usinas termelétricas, que substituem as hidrelétricas neste momento de escassez hídrica.
“A arrecadação já realizada via Bandeiras Tarifárias, no atual patamar vermelho 2, é insuficiente para fazer frente aos custos reais observados e previstos, considerando a garantia do suprimento eletroenergético”, afirmou o Ministério de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
Leia também
Apesar da situação crítica, o ministro minimizou o reajuste lançando um programa de incentivo à “redução voluntária do consumo de energia elétrica” para os consumidores comuns. O programa inicia amanhã.
Os consumidores terão um desconto de R$ 50 para cada 100 kWh de redução no consumo. Para vigorar, a redução deve ser de pelo menos 10%. Os descontos são limitados a até 20% na redução.
Às vésperas de novos protestos, Pacheco tem reunião com Fux para discutir precatórios
Conheça o júri do Prêmio Congresso em Foco 2021