O ministro de relações exteriores, Ernesto Araújo, declarou em sua conta no Twitter que em 2020 irá continuar trabalhando contra o que ele chamou de “mecanismo esquerdista”. Ocupante do cargo mais alto dentro do Itamaraty, que representa os interesses e a imagem do Brasil no mundo, Ernesto disse que o “Lulopetismo+isentoleft são expressão de um projeto de poder global e globalista”.
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“Em 2020 é preciso continuar trabalhando contra o mecanismo esquerdista, e não basta fazê-lo dentro do Brasil. Há que combater na frente externa pois a esquerda sempre é transnacional. Lulopetismo+isentoleft são expressão de um projeto de poder global e globalista”, disse em publicação no seu Twitter.
Ernesto é conhecido por suas falas polêmicas. Em março, por exemplo, ele disse não reconhecer que houve o golpe militar e nem a ditadura militar que iniciou em 1964. “Não considero um golpe. Considero que foi um movimento necessário para que o Brasil não se tornasse uma ditadura. Não tenho a menor dúvida disso”, afirmou o ministro.
Em outubro, o ministro das Relações Exteriores, afirmou no Twitter que a as “forças do mal estão celebrando” a vitória da chapa de esquerda, encabeçada por Alberto Fernández, na eleição presidencial da Argentina. Ele também disse que a chapa vencedora deve apoiar ditaduras.
Ernesto, que é seguidor de Olavo de Carvalho, afirma que o nazismo é de esquerda. “Eles de certa forma sequestraram esse sentimento (do nacionalismo). É muito a tendência da esquerda: pega uma coisa boa, sequestra, perverte e transforma em coisa ruim. Isso tem a ver com o que eu digo que fascismo e nazismo são fenômenos de esquerda. É a mesma lógica”, afirmou o chanceler para o canal do Youtube Brasil Paralelo em março.
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